Rodízio japonês é uma invenção 100% brazuca. Virou modinha há quase 10 anos e ainda se mantém no topo, atraindo quem gosta de comida japonesa e não dispensa uma boa fartura.
Para quem nunca foi, você provará diversos pratos da culinária japonesa no sistema “coma e repita à vontade”. Se no começo a qualidade era meio duvidosa, hoje a coisa é bem diferente: o público exige boa comida, e atualmente existem casas só especializadas em rodízio. A oferta gastronômica é bem variada: porções de sushi e sashimi de peixes variados, temaki, robata (espetinhos preparados na grelha), shimeji na manteiga, yakissoba, guioza, tempurá, rolinho primavera, grelhados (salmão, anchova, frango, batata, brócolis, etc)... E não esqueça da sobremesa!
O Koban é um dos 3 restaurantes japoneses em SP que procuro quando quero comer um bom rodízio japonês, honesto e bem feito (os outros são o Dhaigo, no Itaim, e o Iti Dai, na Liberdade). Existe desde 2006 no bairro de Moema, até então carente de um bom japa, rapidamente tornou-se sucesso de crítica/público e hoje é um dos restaurantes mais frequentados do bairro. Com o sucesso, vieram as casas do Itaim Bibi (que fechou recentemente), da Granja Viana e, aberta no último mês, no bairro da Saúde.
Confesso que não gosto da casa de Moema. Estive lá várias vezes, não raro acho o atendimento ruim (demorado e nada cortês), os pratos demoram para chegar, às vezes alguns pratos que pedi não chegam, o temaki vem pouco recheado e, quase sempre, a alga chega molenga, para mim um pecado capital. Nos finais de semana, a fila na porta desencoraja qualquer um. Não acho que seja sempre ruim, talvez eu seja um cara azarado.
Quando quero ir no Koban, não penso duas vezes: pego o carro e vou até a Granja Viana. Lá, tudo funciona bem: o atendimento é rápido e cortês, os pratos são bem servidos, o temaki sempre chega bem recheado e com alga bem crocante. Da cozinha, saem peças de sushi e sashimi sempre fresquinhas (destaque para o Jo Jo de salmão), os hot rolls chegam com cara de fritos na hora. Dá para pedir o temaki SEM ARROZ (algo que só existe no Koban) sem que o sushiman faça cara feia, e eles até servem um agradinho na entrada – geralmente uma porção de sashimi.
Frente da casa