segunda-feira, 21 de abril de 2014

Turismo em Praga: Ponte Carlos (Charles Bridge, Karlův most)


Visão da Ponte Carlos a partir da Staroměstská mostecká věž

A Ponte Carlos IV é o mais famoso cartão postal de Praga. Nomeada por seu criador, rei da Boemia, Morávia e do Sacro Império Romano, que lançou a pedra fundamental em 1357 para substituir a antiga Ponte Judith, construída entre 1158-1172 e destruída por uma inundação em 1342 (vestígios da ponte podem ser encontrados no ponto de embarque dos cruzeiros da Prague Venice, do lado da Cidade Velha). A construção da Ponte Carlos foi finalizada em 1402.

A ponte é um triunfo da engenharia. Construída em estilo gótico, tem 516 metros de comprimento e 10 metros de largura, erguida sobre a base de 13 pilares e com 16 enormes arcos de arenito ancorados no rio Moldava, partindo da Cidade Velha (Old Town, ou Staré Mesto) e passando pela Ilha Kampa para chegar ao coração da Cidade Baixa (Lesser Town, ou Malá Strana). A construção de pedra é protegida por grandes barragens de madeira e por duas torres, uma em cada extremidade. As obras foram conduzidas pelo arquiteto Petr Parléř, famoso também pela construção da Catedral de São Vito.

sexta-feira, 11 de abril de 2014

São Paulo – “O Mercado” Edição Especial Lowrider, 13/04/2014



Localização: Cadillac Burger – Rua Juventus, 296 – Mooca.
Horário: das 12hs às 20hs.

Vejam o cardápio completo da feira (IMPORTANTE: as porções e pratos em verde com um "V" na frente são recomendados para vegetarianos):

São Paulo – La Caballeriza


Copa San Isidro

Definitivamente não gosto de escrever um post para fazer uma crítica negativa a um restaurante, mas às vezes não tenho escolha, o papel do blog é ser imparcial sempre, elogiar quando merece e ser duro quando não vale a pena. Este é o caso do La Caballeriza, que já figurou na minha lista de melhores argentinos de SP, mas nos últimos anos só me fez confirmar a maioria das opiniões nas redes sociais: decoração imponente, péssimo atendimento, carne irregular, ótimas sobremesas e preços salgados.

O La Caballeriza nasceu no bairro portenho de San Isidro em 1990, e atualmente tem cinco endereços na Argentina. A filial de São Paulo foi aberta em 2004 em sistema de franquia. Dividido em dois salões espaçosos com pé direito duplo, muita iluminação natural durante o dia e capacidade para 250 pessoas, o ambiente temático é inspirado em uma grande cocheira (“caballeriza”, em espanhol), paredes com pedras e tijolos à mostra, mesas largas e uma agradável fonte no pátio e baias mais privativas no estábulo. Sem dúvidas, um dos restaurantes mais bonitos de São Paulo.

quarta-feira, 9 de abril de 2014

São Paulo – Moraes, o Rei do Filet (desde 1914)


Filet Alho e Óleo, meia porção

Quantos restaurantes você conhece que podem se orgulhar de dizer que existem há pelo menos 100 anos?

A história de um dos estabelecimentos mais tradicionais da cidade começou em 1914, quando os irmãos Salvador e Manuel Pereira Vidal abriram o “Restaurante Esplanadinha” (assim chamado por situar-se ao lado do antigo Hotel Esplanada), na Rua Conselheiro Crispiniano. Com estilo de botequim, rapidamente tornou-se ponto de referência na noite paulistana, frequentado por boêmios que saiam do Avenida’s Dancing (onde se dançava pagando uma tarifa por tempo) e políticos, poetas, atores e cantores que frequentavam os recitais do Teatro Municipal. Bons tempos.

Em 1929, Salvador tornou-se sócio do “Bar, Café e Confeitaria Moraes” no número 175 da Praça Júlio Mesquita, pertinho da sede do jornal Folha de S.Paulo, e o restaurante mudou-se para o local, onde permanece até hoje. O Moraes testemunhou as mudanças na região central de SP ao longo das décadas, que gradualmente deixou de ser uma área chique da elite paulistana para ser conhecida apenas como uma região degradada e abandonada pelo poder público.

segunda-feira, 7 de abril de 2014

São Paulo – Cão Véio


Fila Brasileiro - Mignon empanado na farinha Panko, recheado com queijos gruyère e gorgonzola, cortado em tiras e servido com um molho à base de tomate picado e pimenta-dedo-de-moça

Gastropub (misto de pub e restaurante) em Pinheiros com cardápio assinado pelo chef Henrique Fogaça, proprietário do premiado Sal Gastronomia, idealizador/organizador do “O Mercado” (o mais importante evento de comida de rua da cidade) e um dos melhores da atual geração. Aqui Henrique tem liberdade para brincar, experimentar e combinar ingredientes que criem pratos emblemáticos com sabores marcantes e preços honestos. Ambiente embalado por blues, jazz e hardcore, ampla carta de cervejas especiais e seleção de drinques completam o pacote “comer bem, beber melhor ainda”.

O chef divide a sociedade com um time de peso, formado por Fernando Badauí (vocalista da banda CPM 22) e Marcos Kichimoto (o “Kichi”, promoter de bandas de rock e ex-roadie do Sepultura). A carta de cervejas tem assinatura de Eduardo Passareli (ex-Melograno e atual Aconchego Carioca), já a elogiada seleção de drinques com whiskey Jack Daniel’s é comandada por Ricardo Bassetto, nome conhecido da noite paulistana (Sonique, Piola, Rock’n Cycles).

terça-feira, 1 de abril de 2014

Roteiro de Viagem: 5 dias de trem pela Suíça



Se você é daqueles que só ouviu falar da Suíça por causa do chocolate Lindt e da fondue de queijo, este post é para você. A Suíça é um dos países mais bonitos da Europa, com vilarejos bucólicos, chalés típicos em estilo enxaimel, pastos verdejantes, florestas vastas e intocadas, vaquinhas com os típicos sinos dourados, lagos de água azul turquesa e picos nevados a mais de 3.000 m de altitude com seus teleféricos, mirantes e estações de esqui. Fotos inesquecíveis são comuns por aqui.

A Confederação Helvética (o nome oficial do país) é constituída por 26 cantões (estados), com quatro idiomas oficiais: suíço-alemão (falado por 73% da população), francês (19%), italiano (8%) e romanche (1%). Pequeno em extensão territorial (equivalente ao estado do Rio de Janeiro), a população é de aproximadamente 7,8 milhões de habitantes, PIB per capita de USD 78,925 (2012), o quarto maior do mundo, Zurique e Genebra foram classificadas como a segunda e terceira cidades com melhor qualidade de vida no mundo, e a Suíça foi considerada o melhor país para alguém nascer em 2013.


Lucerna


Berna, Centro Histórico (Altsdadt) a partir da Münsten St Vinzenz. Crédito pela foto: http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=429856

O trem é principal meio de transporte e que conecta todo o país, uma impressionante malha ferroviária com mais de 5 mil km de extensão (são incríveis 118,12 metros por km², a segunda maior do mundo, e infinitamente superior aos medíocres 3,35 do Brasil), 824 estações e mais de 300 milhões de passageiros transportados todos os anos. É conhecido por ser rápido, limpo, confortável e irritantemente pontual (bem que naqueles dias em que estamos atrasados poderia atrasar um minutinho só).

Além dos trens regulares, existem sete rotas especiais, as chamadas "rotas cênicas", passeios que cruzam o país e desvendam algumas das mais belas paisagens do país: Glacier Express (Zermatt a St. Moritz, duração de 8 horas), Bernina Express (Chur a Tirano, 4 horas), GoldenPass Line (Montreaux a Lucerna, 5 horas), Guilherme Tell Express (Lucerna a Lugano, 5 horas), Palm Express (St Moritz a Lugano, 3h30), Pre-Alpine Express (St. Gallen a Lucerna, 2h15) e RegioExpress Lötschberger (Berna a Brig, 2h15), com direito a vagões com janelas panorâmicas e teto envidraçado que permitem uma visão privilegiada das montanhas nevadas, vinhedos, pontes e túneis.


Brienz

Como trechos onde o trem precisa atingir até 2 mil metros de altitude são relativamente comuns, entram em ação as centenárias cremalheiras (em descidas e subidas muito íngremes, vários trens têm uma terceira "roda", que é uma engrenagem que se conecta com um trilho especial dentado, que dá a tração para o trem), que dão um charme todo especial ao passeio.

Importante falarmos do Swiss Pass, uma espécie de “bilhete único” que permite percorrer mais de 20 mil km em rotas de trem, ônibus e barcos, entrar gratuitamente em mais de 450 museus e oferece descontos nos passeios de teleféricos. Confesso que ia montar um material a respeito, mas então encontrei este espetacular post da Revista Viagem e Turismo, que reúne tudo o que você precisa saber sobre Swiss Pass, os preços e se vale a pena ou não comprar: http://www.viajenaviagem.com/2013/09/roteiros-trem-suica-swiss-pass/.


Zurique, visão da Altstadt (com a St. Peterkirche em destaque) do alto da Grossmünster

A Suíça reúne um incontável  número de atrações imperdíveis para todos os gostos, dos amantes de frio aos aventureiros, dos chocólatras aos amantes de história e arquitetura, dos fotógrafos aos gourmandises, que facilmente preencheriam qualquer roteiro de 30 dias de férias. Mas se você não tiver tanto tempo assim, saiba que com pelo menos 5 dias é possível montar um roteiro que permitirá conhecer um pouco das muitas suíças que existem dentro deste país encantador, incluindo Zurique (a maior cidade do país), Berna (a capital) e outros lugarejos inesquecíveis, que certamente vão deixar aquele gostinho de “quero mais”:

Dia 1: Zurique
Após passarmos por Berna, Lucerna e Interlaken, finalizamos nossa viagem pela Suíça em Zurique, maior cidade (400 mil habitantes) e principal centro econômico do país, conhecida como uma das principais capitais financeiras do mundo e por ser uma das 3 cidades com melhor qualidade de vida do planeta. Recebe mais de 1 milhão de visitantes por ano, atraídos pelas paisagens de perder o fôlego, chocolates (divide com Bruxelas o posto de melhores e mais...
Dia 2: Lucerna

Kapellbrücke ("Ponte da Capela") toda florida Lucerna é uma das cinco cidades mais lindas que já visitei – as outras são Praga, Edimburgo, Le Mont Saint Michel e Paris. Estive lá em 2008, fiz um “vale a pena ver de novo” em 2011 e conto os dias para visitá-la novamente. Lugar simplesmente inesquecível. Distante apenas 45 minutos de Zurique, Lucerna tem população estimada em 60 mil habitantes (pequena para os padrões brasileiros, mas é a oitava...
Dia 3: Trem GoldenPass Lucerna - Interlaken
Lungern Rápido, limpo, confortável e sempre pontual, o trem é o principal meio de transporte da Suíça. Pequeno em extensão territorial (equivalente ao estado do Rio de Janeiro), o país possui uma impressionante malha ferroviária com mais de 5 mil km de extensão – são incríveis 118,12 metros por km², a segunda maior do mundo (atrás apenas da República Tcheca, com 122.13, e infinitamente superior aos medíocres 3,35 do Brasil), 824 estações e mais...
Dias 3 e 4: Interlaken e Jungfrau
Localizada no coração dos Alpes Suíços, a pitoresca Interlaken atrai turistas do mundo todo com seus esplêndidos cenários, situada entre os lagos Thun e Brienz e aos pés da cadeia de montanhas Jungfrau (4.158 metros), o Mönch (4.099) e o Eiger (3.970), Patrimônio Natural da Humanidade desde 2001. Considerada a “Meca” dos esportes de aventura na Europa, Interlaken oferece opções o ano todo: são mais de 200km de ótimas pistas para esquiar, praticar...
Dia 5: Berna
O quarto post da nossa viagem pela Suíça é sobre Berna. Quinta maior cidade do país (140 mil habitantes) e tida como uma das 10 cidades com melhor qualidade de vida do mundo, Berna é a capital da Confederação Suíça desde 1848 e sede das principais instituições federais dos poderes Executivo e Legislativo. Fundada em 1191 pelo Duque Berthold V de Zähringen, o local escolhido não poderia ser mais estratégico: uma península às margens do rio Aare,...

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