quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Top 10 Bogotá: Museo Nacional



Inaugurado em 1824, é o museu mais antigo do país. Seu acervo de mais de 30 mil peças (terceira maior coleção pública da Colômbia, atrás do Instituto de Ciências Naturais e do Museo del Oro), das quais 2500 estão em exposição permamente nas 17 salas do museu,  divide-se em arte, história, etnografía (estudo descritivo da cultura dos povos, sua língua, raça, religião, hábitos etc.) e arqueologia, não apenas de povos colombianos, mas também da América Latina e Europa, reunindo pinturas, desenhos, gravuras, esculturas, instalações e artes decorativas desde 10.000 aC até os dias atuais.









Entre os destaques do acervo, está a maior coleção de iconografia de Simon Bolívar na América Latina, com inúmeras pinturas a óleo, desenhos e gravuras; 57 obras dos mestres colombianos Fernando Botero, Alejandro Obregón e Guillermo Wiedemann, além de obras em óleo e esculturas de mais de 20 artistas colombianos; o estandarte usado por Francisco Pizarro conquistar o Peru no início do século 16; uma coroa em ouro, diamantes e pérolas dada a Simon Bolivar em Cuzco e seu testamento manuscrito; uma coleção arqueológica que relata as práticas funerárias de mumificação na Colômbia; relevos funerários egípcios; e mais de uma centena de peças de arte e pinturas a óleo africanas de artistas americanos.









Nos seus mais de 200 anos de história, o Museo Nacional teve várias sedes. Desde a sua fundação até 1842 ocupou a antiga Casa Botânica, construída no século 18 e demolida na década de 1950; entre 1845-1913 a sede foi o edifício de Las Aulas, casa da Biblioteca Nacional entre 1823-1938 e que desde 1942 recebe o Museo de Arte Colonial; entre 1913-1922 esteve no edifício “Pasaje Rufino Cuervo”, Calle 14 com Carreras 7 e 8 (demolido anos mais tarde); entre 1922-1944 funcionou no quarto andar do edifício Banco Pedro A. López, hoje sede do Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural; e de 1948 até os dias atuais, a antiga Penitenciária Central de Cundinamarca, conhecida como "Panóptico" (referência ao sistema de vigilância em forma de anel, com um pátio e uma torre no centro, onde um observador poderia, em teoria, ver todos os locais onde houvesse presos).







Para muitos, o prédio tem um valor histórico tão importante quanto o acervo do museu. Desenhado pelo dinamarquês Thomas Reed em 1850 e construída entre 1874-80, foi a maior prisão no país por quase 72 anos. A construção de três andares em formato de cruz latina chegou a abrigar 5.000 presos políticos durante a Guerra dos Mil Dias (1899-1902). Um decreto em 1934 mudou o sistema prisional, as 204 células  antes habitadas por vários prisioneiros passaram a receber apenas um, foram instalados refeitórios, salas de carpintaria, pomar e até um campo de futebol. Em 1946 os presos foram transferidos para a nova prisão La Picota e o Governo atribuiu o prédio para abrigar o Museo Nacional.







Aberto oficialmente ao público no novo endereço em 02/05/1948, o Museo Nacional divide-se em "três museus nacionais": "Arqueologia e Etnografia" no primeiro andar; "Museo Histórico" no segundo e "Museo de Bellas Artes" no terceiro. Além do acervo permamente, tem um vasto histórico de exposições temporárias (já recebeu cerâmica grega do Louvre; os guerreiros de terracota; peças egípcías e peruanas; pinturas espanholas dos séculos 15-20; e obras de artistas como Rembrandt, Humboldt, Picasso, Rodin), que tornam o local reconhecido como o centro cultural mais ativo da capital.





Uma vez que o edifício reúne valores arquitetônicos, foi declarado Monumento Nacional em 1975.

Endereço: Carrera 7 # 28-66
Como chegar: Estação “Museo Nacional” de Transmilênio – a entrada norte é em frente ao portão principal
Horário de funcionamento: Terça a sábado das 10hs às 18hs, domingo das 10hs às 17hs, fechado segunda.
Quanto custa: Entrada gratuita.
Internet: www.museonacional.gov.co

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