sábado, 24 de dezembro de 2011

Berna - Pizzeria Treff


Penne com carne e molho de páprica

No final da Gerichtigkeitsgasse (centro de compras), perto do Bear Park, encontramos a Pizzeria Treff, um bistrô italiano pequeno (50 lugares) e simpático, estava cheio de gente. Decidimos entrar.

Ambiente moderno, com garçons jovens, atendimento rápido. Embora tentados pelas belas (e grandes) pizzas que saíam da cozinha, decidimos pedir uma massa: penne com carne e molho de páprica. Para beber, suco de abacaxi para a Luciana, e cerveja para mim.

Lucerna - Hotel Des Alpes



Lucerna é uma das cidades mais bonitas da Suíça. Localizada na chamada “Suíça Central”, aos pés do Monte Pilatus (2.128m) com menos de 80 mil habitantes, é repleta de grandes atrações: Chapel Bridge, Water Tower, Lion Monument, Jesuit Church, Old City Square, pedalinho no Lake Luzern, a visão das montanhas, lago e cidade do alto da Musegg Wall, …

Nossa visita foi curta, e não tivemos tempo de explorar os restaurantes da cidade. Quando estive por lá em 2008, comi no Rathaus Brauerei – comida boa, mas não inesquecível.

Zurique - Zeughauskeller


Zeughauskeller Wurstspiess

O Zeughauskeller é quase uma entidade, a “must-see” de Zurique. Prédio construído em 1487, foi lugar para guarda de armas e mantimentos durante as guerras, transformando em apartamentos e armazém no século 17, convertido em restaurante em 1927, preservando as caraterísticas da construção original, com ambiente medieval, móveis escuros e teto de madeira.

Além de ser um local bastante procurado por turistas (tem menu em 10 idiomas), recebe grande quantidade de executivos na hora do almoço, dada a proximidade com a Paradeplatz (praça onde ficam as sedes dos bancos Credit Suisse e UBS) e a Bahnhofstrasse (uma das ruas de compras mais caras do mundo).

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Zurique - Tre Cucine



Chegamos em Zurique à noite, deixamos as malas no hotel e saímos em busca de um lugar para comer rápido, mas com alguma qualidade. Andamos pelas principais avenidas, vimos muitas baladinhas (aliás, não sabia que a noite de Zurique era tão agitada), atravessamos o Limat e começamos a vasculhar a Niederdorfstrasse, com alguns restaurantes simples, em geral nada muito atrativo.

Já chegando na Uraniastrasse, após entrar em alguns e decidir não ficar, quase desistindo, vimos um restaurante italiano chamado Tre Cucine Niederdorf. Estava vazio quando chegamos, pois faltavam 30 minutos para fechar, mas achamos o ambiente bastante aconchegante. Decidimos ficar.

domingo, 18 de dezembro de 2011

Praga – Hard Rock Café



A poucos passos do Relógio Astronômico (“Pražský orloj”), destaca-se não apenas pela boa comida: o prédio é uma atração à parte – histórico, bem decorado, com uma bela (e gigante) guitarra de cristal no teto. Vale a visita, mesmo que seja apenas para conhecer o prédio.

Londres – Hard Rock Café


Hickory BBQ Bacon Cheeseburger

Londres, 1971. Dois americanos decidem abrir um lugar com boa música, ambiente agradável e comida típica americana, que até aquele momento não era algo popular na Europa. Assim nasce o Hard Rock Café, um dos restaurantes  mais famosos do mundo. Mais de 40 anos depois, a marca é um império com cerca de 175 restaurantes e presença em 53 países.

O cardápio é composto por tudo que um americano típico gosta: nachos, fajitas, wings, hambúrgueres  massas, carnes. Mas o grande sucesso não está na cozinha, e sim nas paredes: estamos falando de uma impressionante memorabília de itens relacionados a rock and roll.

Tudo começou com uma guitarra Red Fender Lead II, doada por Eric Clapton em 1979 para ser pendurada na parede, logo acima do seu lugar preferido na casa londrina. Depois de Clapton, foi a vez de Pete Townsend, do The Who, que doou sua Gibson Les Paul após ver a guitarra de Clapton na parede, acompanhada de um humilde bilhete que dizia: "mine's as good as his” (“a minha é tão boa quanto a dele”).

Madrid – Hard Rock Café


Jumbo Combo

Sempre que vou à Europa, arrumo um jeito de incluir uma visita ao Hard Rock Café no meu roteiro. Comida bem feita, hambúrgueres espetaculares, atendimento acima da média (mesmo para os padrões brasileiros), reflete fielmente o custo de vida da cidade – é o meu índice “Big Mac”.

O cardápio é composto por tudo que um americano típico gosta: nachos, fajitas, wings, hambúrgueres  massas, carnes. Mas o grande sucesso não está na cozinha, e sim nas paredes: estamos falando de uma impressionante memorabília de itens relacionados a rock and roll.

sábado, 3 de dezembro de 2011

Madrid - El Botín: Turístico, muvucado, repleto de brasileiros, mas mesmo assim vale a pena


Cochinillo Asado

Para quem visita Madrid pela primeira vez, conhecer o El Botín é quase uma obrigação: fundado em 1725, é o restaurante mais antigo do mundo segundo o "Guiness". Recomendado por 10 entre 10 guias turísticos. Vive cheio de gente, principalmente estrangeiros.

Okay, é um restaurante turístico. Eu poderia citar muitos restaurantes “turísticos” onde o atendimento é ruim e a comida, péssima. Difícil manter a qualidade quando a maior preocupação é a quantidade, o giro. O El Botín é um caso de sucesso, onde a história é a grande protagonista, mas a comida vale muito a pena.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Madrid - Casa Camú, as melhores tostas da cidade


Tostas - Hamburguesa con queso y salsa de mostaza, Tres quesos con jamón, Jamón con salsa especial de tomate

Quem já esteve em Madrid (sim, eu escrevo com "d" no final) sabe que a cidade é reconhecida pela rica gastronomia - jamón serrano, queso manchego, pescados, cocidos.

Como toda cidade grande, o conceito de comida rápida é bastante difundido - são vários os bares de tapas e pinchos, onde se come de tudo, sempre em pequenas porções ou porções para compartir (2 pessoas), pagando pouco.

quarta-feira, 16 de março de 2011

Buenos Aires – Uma viagem engordativa: sabores, surpresas (boas e ruins). Sem esquecer dos ótimos preços



Buenos Aires é hoje um dos destinos na América do Sul mais procurados quando o assunto é “muamba barata” (graças a uma moeda que não para de desvalorizar-se), mas também deveria ser lembrado por outras 2 qualidades: ótimos restaurantes e comida (ainda) barata.

Encarei BAs no Carnaval. A falta de opções + alto custo para uma viagem à Europa, aliado ao meu pouco interesse por Carnaval me levaram (novamente) a passar 5 dias em terras portenhas.

Buenos Aires – A Manger: Ótimo lugar para tapas e pinchos



No ano passado caminhei muito pela Calle Malabia, muito conhecida por seus outlets, alguns deles baratos só na teoria. A 2 quadras do metrô Scalabrini Ortiz, na esquina da Malabia com a Charcas, fica este pequeno achado, com excelentes tapas/pinchos (comida em pequenas porções), frios, pães, geleias, vinhos.



Pequeno, possui na entrada uma enorme mesa com uma infinidade de porções, que o cliente pode escolher para comer ali mesmo (14 pesos cada, porção de 100gr) ou levar para casa (à granel). Ao lado existe um minúsculo (mas aconchegante) salão, com mesinhas e uma prateleira de vinhos, que são vendidos para consumo pelo mesmo preço da loja.

La Cabrera: A melhor carne de Buenos Aires?



Para quem não conhece Buenos Aires, vale a dica: como toda cidade grande, existem vários restaurantes, mas Palermo é O LUGAR para comer muito bem, não importa a especialidade da cozinha.

Decidimos experimentar outro bom lugar para comer carne, mas ainda fugindo do óbvio circuito em Puerto Madero: em vários blogs o La Cabrera é descrito como a melhor carne de BAs. E isso certamente vale muito num lugar conhecido como uma das melhores carnes do mundo.

Buenos Aires – Il Matterello: Cantina italiana passa por dilema



Se você procurar na internet “Lista de melhores restaurantes em Buenos Aires”, ele sempre aparece, normalmente associado a adjetivos como “muito bom”, “barato”, “excelente”, “inesquecível”. Para quem visita o pitoresco bairro de La Boca, comer lá é quase tão obrigatório quanto fazer o tour em La Bombonera ou tirar fotos no Caminito. Estou falando da cantina italiana Il Matterello, restaurante familiar e uma das melhores comidas italianas da cidade, uma verdadeira joia da gastronomia portenha.

El Sanjuanino: A melhor empanada de Buenos Aires

Empanada de carne da casa

Buenos Aires é conhecida pelo tango, pelas carnes, por ter o segundo melhor futebol do mundo, pelo espanhol com som de “ch” e, não menos importante, pelas famosas empanadas.

Ir à Buenos Aires e não provar as famosas empanadas é como vir à São Paulo e não incluir o Parque do Ibirapuera no roteiro, ou visitar o Rio e simplesmente não ir à praia.

Para quem não conhece: a empanada é um prato herdado da cozinha espanhola que se assemelha muito a nossos pasteis de forno. A diferença está em três fatores: na massa; no modo de preparo, já que além de assada ela pode ser frita; e no recheio, o tradicional é de carne, mas existem diversos outros sabores, porém tipicamente picantes. A carne não é moída como se esperaria, mas em pequenos cortes, picada na ponta da faca.

É claro que tínhamos que experimentá-la, e num bom lugar. Sabia que acharia empanadas em cada esquina, então precisava de alguma referência: olhei na web, e achei algumas recomendações. Decidimos ir ao El Sanjuanino, tido por muitos como TOP1 no assunto, localizada no meio da Recoleta.

Buenos Aires – Quimbombó: Comida Thai, ambiente e sucos de qualidade



Mais um restaurante na agitada Palermo, o Quimbombó foi muito bem recomendado como “um lugar intimista, para casais, com boa comida thai e sucos para desintoxicar”. Após caminharmos uns 10 minutos desde o metrô, chegamos num lugar com uma loja de frozens no térreo, restaurante no 1º e 2º andares e ainda uma escola de yoga.

Subimos, e nos deparamos com 2 salões com mesas baixas e boa iluminação natural. Os banheiros ficam no andar superior, que também tem uma "terraza" interessante e bem disputada.

Buenos Aires – Miranda: Tira-teima da panqueca de doce de leite

Saímos do Quimbombó, caminhamos um pouco para queimar as calorias do almoço e fomos nos afundar na panqueca de doce de leite do Miranda. De sabor marcante, com muito recheio do autêntico doce argentino, com uma crosta de açúcar em cima, vale a visita não apenas pela sobremesa, mas também pelas carnes (veja post com a visita que fizemos em 2010).



Além de matar a saudade e fazer novas juras eternas de amor, reforçamos nossa opinião: talvez não exista outra panqueca melhor em Buenos Aires (É verdade que aí vale um tour específico para provar as panquecas argentinas. Talvez eu faça isso, um dia).

Buenos Aires – Oviedo: Pescados bons, pequenos, caros



Para completar a viagem, em pleno feriado nacional de Carnaval queríamos retornar no Il Matterello, mas estava fechado. Na lista ainda tínhamos algumas opções, e uma chamava a atenção: Oviedo, recomendadíssimo como o melhor pescado de Buenos Aires.

De imediato, uma dúvida: na terra da carne, será que um restaurante de pescados faria realmente sucesso? Decidimos experimentar.

Ao chegarmos, a surpresa: um restaurante chique, com ares de (bem) caro, com mesas com 25374582 talheres, e 47953 copos. O pensamento de “será roubada” passou, mas decidimos experimentar. Afinal, e se fosse realmente inesquecível?

Buenos Aires – Pizza & Espuma (Aeroparque)



Saímos do Oviedo com fome. Retornamos ao hotel, pegamos as malas, chamamos o táxi. Em poucos minutos estávamos no Aeroparque. E a Zigofreda (minha lombriga) implorando por comida. Check-in feito. Enquanto esperávamos o embarque, fiquei assistindo Barcelona X Arsenal na Champions. Em plena praça de alimentação. Total sacanagem comigo e minha companheira (a lombriga, no caso).

Após uns 3 segundos de indecisão, avistei um restaurante chamado "Pizza & Espuma", com bom movimento e uma travessa de lindas, gordas e cheirosas empanadas chamando a atenção de quem passava. Segundo o cardápio, o carro-chefe da casa são as pizzas. Levantei e pedi uma individual, de rúcula com presunto italiano.

Certamente a fome influenciou minha opinião, mas a pizza estava espetacular. Massa alta e bem feita, recheio alto e generoso. Presunto parma saboroso (e nada salgado), queijo derretendo, rúcula fresquinha. Geralmente as comidas de aeroporto são caras e pouco apetitosas, mas esta me surpreendeu. Salvou meu almoço, e com louvores!

Paguei AR$ 38 (R$ 17) pela pizza, que valeram muito mais que os AR$ 460 desperdiçados no Oviedo.

De volta ao Brasil, fui buscar mais informações sobre o lugar. É uma rede de pizzarias que conta, além da filial do Aeroparque (a única em sistema de franquias), com outras 5 casas na cidade, nos bairros de Las Cañitas (Federico Lacroze, 1812), Palermo (Cerviño 3800 e El Salvador 5602), Centro (Tucumán 732, metrô Lavalle, Subte Línea C) e Barrio Norte (Juncal 2701, metrô Aguero, Subte Línea D).

Acho que vale uma visita na próxima viagem à Buenos Aires.

Internet: www.pizzayespuma.com

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